Sábado
A serenata foi uma seca, como sempre. Nunca se ouve nada de jeito, já há bêbados antes da meia noite, a meterem-se com as pessoas. Só tenho uma palavra para essa gente: coitados!
No Queimódromo, já não fui a tempo de ver Distant Ship (nem sei quem são), mas também só ia lá com o objetivo de ver a Daniela Mercury. Ai, a Daniela Mercury! Que mulher! Ou melhor, que furacão! Ela não para - ela salta, ela dança, ela faz capoeira, ela samba, ela abana-se toda, ela roda, e ainda consegue cantar ao mesmo tempo. Eu juro que fiquei cansada só de olhar para ela.
Canta bem, é gira que se farta, a roupita é que podia ser melhor, mas também não estava assim tão mal.
Ainda chamou algumas pessoas para o palco, assim como uma miúda do The Voice Kids (que cantava melhor do que ela e tinha 12 anos), e fez questão de nos chamar a todos finalistas, apesar de haver lá gente que nem na faculdade anda.
Foi um concerto do caraças, apesar de eu não conhecer metade das músicas.
Dani, bates forte cá dentro! Você é muito légáu!
Domingo
Chovia muito. Quando digo muito, é muito mesmo.
Era o melhor dia, gosto dos D.A.M.A e amo de paixão os The Gift desde sempre, por isso até podia acabar o mundo, eu tinha de lá estar.
Os D.A.M.A foram muuuito bons, cantam mesmo bem, são giros e fofos e agora ainda gosto mais deles. Tenho a certeza de que um deles me piscou o olho, apesar de nenhum dos meus amigos acreditar (têm mas é inveja). E a chuva até parou um bocadinho para os ouvir cantar.
Os The Gift foram, como sempre, perfeitos. Já os tinha visto antes e não desiludiram. A Sónia Tavares tem uma pinta do caraças, de vestido preto, leggings vermelhas, sapatilhas e umas flores vermelhas na cabeça. Ah, e canta que se farta. Foi mesmo muito bom, apesar da chuva que não parou um único minuto.
Quanto ao Quim Barreiros e ao Anselmo Ralph, amanhã conto-vos tudo. Agora tenho de ir dormir, porque isto de me deitar sempre depois das 3 da manhã, parecendo que não, dá-me cabo do pouco cérebro que me resta.
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